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Teste de Rodapé 1

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Não


Está tudo tão silencioso, tão calmo. Sinto falta da agitação. Devo me martirizar, ou seria em vão? Por que será que as vezes acordo no chão? Ah que saudade da tua mão. Tanta coisa comecei a fazer mesmo que eu não gostasse,  tanta coisa que te dei só para que me amasse. Tantas economias a troco do teu sorriso. Não foi e nunca vai ser esquecido. Não se desgastou, não acabou, não enjoou, apenas está retido. Preciso de força ou de você comigo.

O teu

Prosa, poema ou poesia: Nada preenche minha mente vazia. Ácidas lágrimas que escorrem no meu rosto, elas caem pela pessoa certa ou só para encher um poço? Teu olhar apaixonante me fazia paralisar.
Ah....O teu sorriso.
Teu cheiro na minha roupa quer ficar, meu corpo já necessita do seu.
Ah... O teu abraço.
Tua voz me fazia arrepiar, suas carícias, sua mão mágica me fazia se acalmar.
Esse sofrimento vai acabar?
Ah... O...
Nossas crianças, nosso escritório, nosso camarão com alho e óleo.
Nossa banheira com espuma, nossa cozinha de madeira, nossa viagem para a praia.
Nossos cabelos ao vento, nossos perfeitos momentos...
Nada faz mais sentido, algum dia fez, ou ainda vai fazer?

Quando o passado se assemelhou ao presente

Quando vi a cabana me impressionei, nunca podia imaginar que a tal cabana poderia aparentar ser confortável.
- É aqui? Perguntei sorrindo
- É sim, não é o máximo?
- Pelo menos é melhor do que imaginava
- A noite eu vou fazer uma fogueira aqui na frente, vou decorar a cabana com algumas coisas que trouxe, e vou colher frutos pra gente
Fiquei contente por Arthur se importar tanto com a minha felicidade. Ele realmente era o homem da minha vida, no qual eu queria viver eternamente
Ele pegou minhas coisas
- Cris, descanse. Improvisei uma cama pra você lá dentro
- Obrigada. Agradeci cansada
Me deitei confiante
Quando acordei tinha um bilhete ao meu lado:
''Cris, fui procurar frutos para você minha princesa. Não se preocupe, já volto.
Fique lendo o livro que eu trouxe para você, beijos, Arthur. ''
Sorri levemente. A palavra princesa ficou ecoada na minha mente. Peguei o livro e comecei a ler para passar o tempo.
Fiquei preocupada pois estava escurecendo e Arthur ainda não tinha chegado
Ouvi um ruído.
- Cris, gritou ele com um sorriso apavorante
- Ai que susto Arthur.Berrei
- Somos só nós dois aqui
- Vai saber
- Agora feche os olhos e me siga, fiz uma surpresa
Ele saiu andando, tampando meus olhos. Quando cheguei fora da cabana ele contou até três e eu abri meus olhos devagar
- Incrível
- Sabia que ia te impressionar
- Parece até um luau 
Ele tinha feito uma pequena fogueira, pegou alguns troncos de árvores para sentarmos e forrou com folha de palmeira,tudo perfeito. Ele tinha colocado frutos diferentes num pequeno apoio, as cores das frutas impressionava e dava vibração ao ambiente
- Experimente essa aqui, ele me deu uma fruta desconhecida
- Hmmmmm, que sabor maravilhoso, que fruta é essa?
- Não sei, mas esse tom avermelhado me lembrou de você, disse ele empolgante
- Arthur, ese for algo prejudicial? Tiver algum tipo de veneno?
- Não se preocupe Cris, nunca iria te dar algo sem experimentar antes. Já comi umas duas dessa, tem um sabor irresistível
- Ai Arthur, você sempre se preocupando comigo
- Claro, eu te amo. Ele sussurrou no meu ouvido 
Ficamos lá sentados saboreando algumas frutas, só com a iluminação da lua e da fogueira, um clima de tensão e romance
- Cris, me beije. Sussurrou ele mas uma vez
Não dispensei essa oportunidade
- Toquei no seu rosto suave como uma brisa
Ele me olhava com um olhar impecável
- O beijei, senti uma sensação prazerosa 
Deitamos e ficamos observando as estrelas.
(Inferno x Paraíso - Capítulo 03 - Nova vida)

Deep



A partir de vinte e quatro de agosto pensei que tudo iria ser diferente. Música lenta, nós e a escuridão. Não estávamos nos importando por estar deitados no chão. Só faltou um candelabro pra eu morrer de paixão. Foi tudo tão doce, mas com razão. Mas depois disso não houve esforço, não houve diferença. Continuavas sendo assim, tão indiferente pra mim. Me deixavas preocupada, e não custava um aviso. Meu coração martelava a cada segundo, pensando que estivesse em perigo. Vinte e quatro de agosto, pensei que fosse o começo de algo novo. Mas na verdade foi o fim, como se fosse o ponto final. Tudo findado, e meu coração não está acostumado. Boa parte do que aconteceu foi um mal entendido. Mas acabou. E não consigo acreditar. Vou criar forças para desembalar o que ia te dar. Um amor que parecia tão forte e que ninguém poderia destruir, foi destruído por nós mesmos. Cada lágrima ácida e quente que escorre no meu rosto, me deixa no fundo do poço. Profundo foi o nosso amor, profunda é a minha dor. Apenas profun...

Linha vazia

Ardio, sádico. Pior do que qualquer plágio. Sinto-me ebúrnea, volúpia ardente.Com tantas coisas, mas sem nada em mente. Não consegui antes derramar, aquele negócio que chamam de chorar. E agora o que haverá? Lembranças? Ou tudo será esquecido? Não me contive por ser ignorada, inúmeras palavras em uma madrugada. Pra que? Se não obtive nada. Desconhecido você, que me ligou perguntando o motivo da minha dor. E você que deixou, abandonou, ignorou? Meus deslizes foram muitos, seus erros também. Deveria ter escolhido o porque lutar, se valeria a pena questionar o que antes você preferia ocultar. Todos os meus sonhos antes enaltecidos, agora não são pragmáticos e sim hipotéticos. Estão vencidos. Por que não sei mais por quem lutar, não sei mais quem não me decepcionará. Pra que promessa, pra que jurar? Se nada disso valerá. Escrever ao acordar, caminhar com você depois do noticiário. Isso tudo posso apagar do diário. Por que nunca existiu, e agora não mais existirá. Te dar um beijo de bom dia, com todos as contas pagas em dia. Debruçar-me sob o seu colo, enquanto desabafo por me queimar com óleo. Óleo de cozinha, que estava tentando fritar besteira pra te agradar. Agora quem vai me admirar com aquela roupa que vou comprar? E a fantasia? Essa nunca usei e nunca irei usar. Cada bobagem conversada, cada carícia dada, cada grito fora do ritmo da música. Música. A que tocava e aumentávamos para nos sentirmos vivos. Cada xícara de café não terminada. Cada compra não efetuada. Cada tempo perdido por ações não completadas. Cada ciúme dos meus amigos, adorava o jeito que sussurrava ao meu ouvido. Fazia coisas que não farei com mais nenhum. Pois a intimidade que tínhamos, era única. Quem vai ser agora o meu futuro? Com quem dividirei o meu orgulho? Quem será  o motivo das suas economias? Tenho uma resposta, e está nessa linha vazia:

Escrevo pra quem não merece.